Proletários de todos os países: UNI-VOS! PCP - Reflexão e Prática

Textos de: "Fernando Sequeira"

Nº 310 - Jan/Fev 2011

Automóvel e indústria automóvel.Perspectivas de desenvolvimento

O aparecimento, expansão e explosão do automóvel é claramente, no quadro dos sistemas de transportes, uma das marcas distintivas do século XX, particularmente a partir da sua década de 20. Século que aparece assim como o século do automóvel e do modo rodoviário, os quais vieram ocupar parte muito importante do espaço anteriormente preenchido pelo comboio e pelo transporte marítimo de cabotagem e fluvial. Este traço histórico distintivo respeita, no essencial, ao chamado Ocidente desenvolvido – EUA, Europa e Japão – e, em menor escala, à América Latina, pois que as capitações de viaturas ligeiras na Ásia e em África são, mesmo nos dias de hoje, francamente menores do que nos países desenvolvidos.

Nº 290 - Set/Out 2007

Área industrial - Crítica à política dos sucessivos governos

O título deste artigo encerra em si mesmo um profundo equívoco pois poderá fazer supor que tem existido em Portugal uma política industrial, e como tal susceptível de ser criticada.
Todavia, devemos interrogar-nos se efectivamente tem havido, pelo menos nos últimos 10/15 anos, uma política industrial, considerando desde já, por razões metodológicas, que a existência de uma política industrial pressupõe objectivos coerentes claramente definidos e localizados no tempo, meios e responsáveis pela sua concretização. E tudo isto com a missão de fortalecer e melhorar o desempenho da indústria transformadora, naturalmente numa perspectiva dinâmica de adaptação ao meio envolvente, potenciando as suas forças e atenuando as suas fraquezas, e tudo, se possível, com a maximização da utilização dos nossos recursos e energias internas.

Nº 289 - Jul/Ago 2007

Reconstituição monopolista e parcerias público-privadas

Têm sido múltiplas e diversificadas as formas assumidas pelo já longo processo de reconstituição monopolista em Portugal, formas que vão desde a abertura ao capital privado de sectores de actividade económica que até aí lhe estavam vedados, passando pelas privatizações - primeiro de empresas participadas e públicas do sector público empresarial e depois de serviços da Administração, mesmo que correspondendo a funções de Estado, seguindo-se o alargamento aos processos concessionários e de actividades económicas partilhadas entre o Estado e o grande capital privado.

Nº 282 - Mai/Jun 2006

Alguns aspectos do processo de privatizações em Portugal (II)

O processo de privatizações não podia ser apresentado ao povo português como algo prejudicial à economia nacional, aos interesses dos trabalhadores, do povo e do país, mas antes como um processo prenhe de vantagens e que só traria benefícios para o desenvolvimento. Obviamente que não se podia dizer que as privatizações constituíam um importante passo para a reconstituição dos grandes grupos económicos.